Talvez a primeira ”Pop Star” de sempre, Marie Antoinette é retratada neste filme não como aquela rainha vaidosa e até estupidificada que vemos nos manuais de história. Vemos sim uma adolescente, que aos 14 anos é obrigada a casar-se com um perfeito desconhecido, o futuro rei Luís XIV.
Ingénua e isolada, esta lendária rainha revolta-se contra os escandâlos, as conspirações e a frieza da corte, tornando-se então a rainha mais incompreendida da história. Pelo menos é o que Sofia Coppola demonstra neste filme. A realizadora (filha do grande Francis Ford Coppola) encerra com este filme uma espécie de trilogia (os outros dois filmes são o Virgens Suicidas e O Amor é um Lugar Estranho sobre a transformação da mulher, de adolescente para adulta.
Este crescimento é acompanhado por um banda sonora nada típica para um filme sobre o século XVIII: The Cure, Gang of Four, The Strokes, entre outras bandas rock, sempre cantando as felicidades e tristezas de uma adolescência conturbada e até perdida.
Escolhemos este filme não só pela atípica banda sonora, mas também por outros motivos que se prendem com o imaginário pop, como o culto da personalidade desta mítica rainha, as suas manias de estrela, o seu luxuoso e extravagante guarda-roupa, a linguagem cinematográfica de Sofia Coppola e a própria luz, com as cores fortes, carregadas e, pois claro, pop.
Um filme cheio de surpresas e delicioso (ainda mais por ser de graça).
“Let them eat cake”
O filme será exibido na Quinta-Feira, dia 29 de Maio às 15h15, no auditório da Escola Secundário Eça de Queirós.
“Control” é um filme biográfico do vocalista dos “Joy Division” Ian Curtis, contando a sua história desde estudante em 1973 até ao seu suicídio nas vésperas da primeira digressão americana em 1980.
Vemos Curtis crescer desde fã de David Bowie até um punk inspirado nos Sex Pistols, e eventualmente a sua transformação numa estrela new wave.
O filme explora as pressões por ele sentidas, desde a epilepsia, o seu casamento frustrado, o seu novo amor e a banda dependente dele – tudo isto numa tentativa de explicação para o seu dramático suicídio com apenas 23 anos.
Este filme é baseado na autobiografia da mulher de Ian, Deborah Curtis: “Touching from a Distance”.
A razão da nossa escolha prende-se não só pelo filme retratar uma estrela pop, mas também pelo facto de mostrar o fascínio por essa mesma cultura estando presentes várias referências a outros ícones como David Bowie, Andy Warhol e Jim Morrison.
Anton Corbijn, fotógrafo conceituado e realizador de vídeos para várias bandas como Depeche Mode, U2, Red Hot Chilli Peppers e Metallica, faz um retrato verdadeiramente humano de Ian Curtis tirando-o do pedestal em que para o público se encontra, desmistificando-o.
Quem não conhece Joy Division, passará a ser fã depois de ver este filme.
No âmbito da disciplina de Área de Projecto, e numa iniciativa conjunta com o Clube de Cinema Oito e Meio, o nosso grupo decidiu exibir dois filmes relacionados com o nosso tema. As nossas escolhas são:
“Control” (2007)
Realizado por: Anton Corbijn
Com: Sam Riley, Samantha Morton e Alexandra Lara
Exibição: dia 8 de Maio, às 15h15 no auditório da ESEQ
“Marie Antoinette” (2006)
Realizado por: Sofia Coppola
Com: Kirsten Dunst, Jason Schwartzman e Steve Coogan
Exibição: dia 29 de Maio, às 15h15 no auditório da ESEQ
Devo a minha paixão por Bob Dylan a uma miúda que foi o amor da minha vida quando eu estava na casa dos 20 anos. Chamava-se Grace Lovelace. Ela tinha 23 anos e eu 26, e estava a estudar para se doutorar em línguas e literatura inglesa. Era devota de Dylan e gozava-me pela minha ignorância. Ele era um daqueles ícones com o qual eu não sentia qualquer ligação – estava muito mais ligado à soul e era fanático pelo Elvis.
Contudo, esta miúda maravilhosa gravou-me uma compilação fantástica – e todos sabemos o grande impacto que as compilações podem ter. Esta cassete foi uma introdução a Dylan e fiquei viciado assim que eu ouvi... O presente da Grace contínua, até hoje, ser a melhor compilação que alguém alguma vez me deu. Ainda a tenho bem guardada. Foi o que instigou a minha obsessão pelo trabalho de Dylan.
Dylan possui muitos talentos, mas o que eu mais adoro no seu trabalho é a sua capacidade de se reinventar, mantendo sempre uma ligação relevante e uma sinergia com os tempos modernos. Só agora é que se percebe como era importante para ele reinventar a sua música
Tenho vindo a conhecer um pouco melhor o Dylan ao longo dos anos – e ele inspirou o que acredito ser o meu melhor desempenho como actor. Costumávamos treinar no mesmo ginásio e ele via-me treinar enquanto praticava o seu boxe. Pouco a pouco, fomos criando uma relação amigável. Isto foi na época de Pulp Ficition e, nessa altura, eu já tinha lidado um pouco com a fama – as pessoas aproximavam-se de mim e diziam as coisas mais disparatadas. É lisonjeiro ouvir aquelas coisas, mas mata qualquer possibilidade de conversa. Por isso nunca me revelei: o que significou podermos conviver no ginásio e ter conversas realmente interessantes. Na maior parte das vezes, falávamos de música e técnicas de gravação – ele abomina toda aquele parafernália de gravação e alta tecnologia tanto como eu. Três meses depois, eventualmente, consegui ganhar coragem para referir que “ Tangled Up In Blue” era a minha canção preferida. De todos os tempos. Foi a primeira vez que admiti ter ouvido a sua música – ter uma certa camaradagem com Dylan acarretava uma dose substancial de pressão.
Continuo um enorme fã da música que ele gravou durante os anos 70 – mas é o período com The Freewheelin' Bob Dylan (1963) e acaba com Blonde To Blonde que se destaca como o meu preferido. Dito isto, eu gosto muito do que acredito serem os dois álbuns mais subestimados de Dylan. O Primeiro é Self Portrait (1970). Herdei os álbuns de Dylan de um dos meus padrinhos, incluindo este – mas nunca o tocava.
Enquanto rodava o meu último filme, À prova de morte, em Austin, no Texas, descobri-o realmente.
O outro álbum subestimado que eu adoro é Planet Waves (de 1974). É uma obra-prima; a canção “Tough Mama”, sobre um artista e a sua musa, é uma das minhas canções favoritas de Dylan. Quando, numa fase passada da minha vida, estava com dificuldades em me situar com o artista, a tentar perceber o que iria fazer, aquilo que diz “ Tough mama” fez todo o sentido para mim. Curiosamente, eu tinha mais ou menos a mesma idade que ele quando a escreveu.
Devo muito a Bob Dylan e a Grace Lovelace por avivarem as chamas da minha paixão, com aquela cassete. O mais engraçado é que Grace deixou que as últimas músicas de ambos os lados acabassem a meio. A última canção da parte final da compilação “ If you see her, say hello”, cortada exactamente ao meio. Então, sempre que tocávamos Blood on the tracks, o álbum a que pertence, eu conseguia cantarolar ao longo da música inteira ate chegarmos à segunda parte.
Quentin Tarantino, in Blitz
Texto Recolhido por:
Rosário Costa e José Miguel
O mais vendido álbum de sempre, “Thriller” de Michael Jackson, é agora, 25 anos depois, reeditado. A versão original fora lançada em 1982 e esteve no número um no top americano durante 37 semanas, vendendo em todo o mundo cerca 102 milhões de exemplares. E segundo a editora Sony BMG, em Portugal, venderam-se 81 mil discos.
Foi este álbum que sagrou a Jackson o estatuto de “Rei da Música Pop”, pois este já cantava desde os cinco anos na banda da sua família: os Jackson
Neste edição esta também presente também “For All Time”, que fora originalmente gravada 1982, mas com alguns arranjos, e um DVD com os videoclips de "Thriller", "Billie Jean" e "Beat it".
Eu já tive oportunidade de ouvir as novas versões de “Billie Jean” e “Wanna Be Startin’ Somethin’”, contudo prefiro as originais.
Como disse Cristiano Pereira no Jornal de Noticias, “Para quê mexer num álbum pop perfeito?”
Para relembrar vejam o video de "Thiller" que conta com a participação (da voz) de Vicent Price,e realizado por John Landis.
Renato Santos
A cantora M.I.A. (Mathangi Arulpragasam) nascida no Sri Lanka e emigrada em Londres, inspirou-se no filme indiano "Disco Dancer" de 1983 para esta música e também para o videoclip "Jimmy", do seu mais recente trabalho "Kala" aclamado pela crítica como um dos melhores albúns do ano e até considerado pela revista "Rolling Stone" como o melhor albúm de 2007.
excerto do filme "Disco Dancer"
"Jimmy", de M.I.A.
Cultura Pop fora dos E.U.A.
por Carolina Lemos
Elvis Aaron Presley nasceu em East Tupelo, Mississippi, a 8 de janeiro de 1935.
Presley foi um famoso cantor, músico, actor e dançarino norte-americano, conhecido como O Rei do Rock.
Elvis foi o segundo de gémeos idênticos. O seu irmão morreu a nascença, e como filho único, Elvis era muito chegado á mãe.
Em 1945, aos dez anos de idade, Elvis fez a sua primeira actuação num concurso de novos talentos na "Feira Mississippi-Alabama", onde conquistou o segundo lugar. No mesmo ano, o seu pai presenteou-o com um viola, que passou a ser a sua companhia constante.
Este famoso cantor, teve como influência o pop da época; o country; a música gospel; o R&B; além de seu apreço pela música erudita particularmente a ópera.
É nos anos 50 que começa a sua carreira profissional. Em 18 de Julho de 1953 e posteriormente em 4 de Janeiro, 5 de Junho e 26 de Junho de 1954, Elvis grava algumas canções de forma experimental, no "Memphis Recording Service", filial da Sun Records. Entretanto, em Julho de 1954, Elvis entra em estúdio e grava outras canções iniciando assim a sua carreira profissional.
No dia 7 de Julho duas das suas canções são passadas pela primeira vez numa rádio de Memphis e o resultado é um sucesso absoluto.
Em 1956, Elvis tornou-se uma sensação internacional.
Elvis tornou-se o primeiro "mega star" da música popular, inclusive em termos de marketing.
Em 1958, Elvis foi para o exército. No mesmo ano, em Agosto, o falecimento de sua mãe transformar-se-ia no marco mais dramático de sua vida. Ironicamente, nesse momento, Elvis é o maior ídolo mundial de todos os tempos.
No período de 1960 até 1965 Elvis participa em alguns filmes, sendo "Viva Las Vegas" considerado um dos seus melhores momentos no cinema, sendo muito elogiado até aos nossos dias.
Em Dezembro de 1968, a estação televisiva NBC dedicou lhe um programa especial que seria considerado o primeiro acústico da história.
Elvis morre a 16 de Agosto de 1977 devido a um colapso fulminante associado à disfunção cardíaca, provocando tristeza por todo o mundo como poucas vezes fora vista.
Trinta anos após sua morte, Elvis ainda é o detentor do maior número de "hits" mundiais e o recordista de venda de discos em todos os tempos, com mais de 1 bilião de cópias vendidas.
Elvis é um dos maiores ícones da cultura popular mundial durante todo o século XX.
Por: Carolina Lemos, nº7, 12ºI
Fontes: www.wikipedia.org
Em cima, na esquerda: José Miguel
Em cima, na direita: André Oliveira
No centro: Rosário Costa
Em baixo, na esquerda: Carol Lemos
Em baixo, na direita: Renato Santos
É famosa, bonita, uma das divas do século XX e os olhos que aparecem no topo deste blog são dela, daí que tenhamos decidido fazer um pequena biografia dela.
Ela é Marilyn Monroe, nascida Norma Jean Baker em Los Angeles no dia 1 de Junho de 1926.
Aos 16 casou-se com Jimmy Dougherty de 21anos para fugir da sua juventude pobre e sem figura paterna, visto que nunca tinha conhecido o seu pai.
Quando Jimmy partiu para o Pacífico de Sul em 1944, Norma arranjou trabalho numa fábrica em Burbank, Califórnia. Aí foi descoberta por um fotógrafo (Davis Conover) que a transformou numa modelo com algum sucesso. Começou a estudar teatro e a sua carreira parecia que ia explodir. Mas Jimmy voltou e ela teve que decidir entre o seu casamento e a sua vida como actriz.
Em 1946 divorciou-se e assinou o seu primeiro contracto com a Twentieth Century Fox. Pintou o cabelo de loiro e mudou o nome para Marilyn e adoptou o apelido da avó, Monroe.
O resto é história. Filmes como Let's Make It Legal, As Young As You Feel, Monkey Business ("A culpa foi do Macaco") e Don't Bother to Knock tornaram Marilyn uma actriz com já algum sucesso. Mas foi a sua performance em Niagara que a catapultou para a ribalta. Os seus papeís em Os homes preferem as loiras, Quanto mais quente melhor, A Malvada e O Pecado mora ao lado fê-la o ícone pop que todos nós conhecemos.
Depois disso, Marilyn casou-se duas vezes depois disso (com Joe diMaggio e Arthur Miller), teve um famoso caso com John F. Kennedy, ganhou um Globo de Ouro e prosseguia a vida com a sua imagem de furacão loiro.
Morreu na manhã de 5 de Agosto de 1962. A causa do seu falecimento nunca foi verdadeiramente apurada, embora a versão oficial seja de morte por overdose, o que é bem possível visto que ela consumia drogas e o seu estilo de vida não era dos mais aconselháveis.
Ao todo actuou em 30 filmes, numa carreira curta mas estonteante.
Mesmo depois de morta, Marilyn continua um ícone sinónimo de beleza, glamour e sensualidade. Ela é a personificação extrema da vida também extrema e fantástica de Hollywood.
Por: André Oliveira, nº5, 12º I
Fontes: www.wikipedia.org
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